É verdade, o tempo começa a arrefecer, e com isso já se começa a passar mais tempo ao computador. É um sinal do Outono a tomar conta dos hábitos estivais... E se estranham a demora em escrever, em desenvolver um tema, não pensem no tempo que demora, pensem sim, que como um bom chocolate a derreter, o processo é lento e gradual, como se fosse cozinhado em banho-maria.
Este regresso é o regresso a muitas coisas: à escrita, ao desabafo, à publicação de opiniões, à publicação de desenhos, ao trabalho, às aulas, enfim a tudo o que durante o período de estio fica um pouco mais lento, arrasta-se um pouco mais vagarosamente; é a altura de acelerar! O final de um período, o da elaboração de uma tese de mestrado, aproxima-se. Com pesar e alívio esse final é aguardado. Com pesar porque isso vai implicar mudança. Mudança de ares, provavelmente de local de trabalho, de cidade, mudança na frequência em que se vêem os amigos que se foram tornando essenciais, vitais à longa marcha temporal que avançamos diariemente... chama-se a isso viver! lol Mas custa. Mas também somos adaptáveis o suficiente para conseguir dar a volta, e os bons e vitais amigos terão sempre aquele cantinho especial no nosso coração, por muito longe que estejamos.
O alívio vem na forma do encerrar de um capítulo importante, de formação, de crescimento, quer como pessoa, quer como profissional formado em algo específico; alívio por deixar de pagar para estudar e passar a trabalhar e a receber dinheiro pelo trabalho feito. Parecendo que não é uma mudança que alivia, que ajuda a ganhar folego e impulsiona para se dar o passo seguinte.
Não me vou alongar muito porque o tempo urge para outras actividades, como por exemplo ir para o Lab terminar coisas que ficaram por fazer, escrever a referida tese, só para citar algumas...
Até ao novo regresso deixo-vos com um pensamento (de quem não me lembro, mas vi-o recentemente num "comic" dos X-MEN) "O ideal da vida é a mudança, porém quanto mais as coisas mudam, mais elas permanecem as mesmas"
E.
Tuesday, October 23, 2007
Monday, October 1, 2007
Fénix à portuguesa

Não, não estou aqui a falar nem de personagens mitológicas, nem de personagens do Harry Potter (sobre ele haverá um outro post), ou mesmo de personagens da Marvel*. A fénix portuguesa é uma fénix com as cores da moda, veste-se de rosa, é esguia e fica sempre bem numa t-shirt.
Para quem não sabe, o flamingo, cuja minha ilustração podem ver ao lado, é a verdadeira fénix. (*momento de suspense*)
É! E porquê, hão uns de perguntar. Bom, o nome científico Phoenicopterix ruber já pode servir de ajuda para entender. Se costumar ver documentários de vida selvagem então podem encontrar a verdadeira razão para esta fénix que nada tem de sobrenatural. Passo a explicar:
Apesar de termos flamingos em território nacional, eles não se reproduzem cá; migram para sul, para África, onde se aglomeram em volta de um lago hipersalino e cáustico, fazendo pequenos montinhos de lamas e depositando os ovos, que posteriormente incubam. Por ser um ambiente tão inóspito, poucos são os seres que conseguem suportá-lo para além do Flamingo. Para além da causticidade e da extrema salinidade, o calor reina, quer devido aos raios solares incidentes, quer devido aos que são reflectidos pelos cristais de sal. Os primeiros exploradores que viram esse espectáculo logo conseguiram encontrar um "paralelismo" com a mitológica Fénix, dado que os flamingos conseguem procriar no meio de um calor infernal, num ninho de lama (de core mais ou menos semelhante a cinzas).
Depois deste pequeno momento David Attenborough, embora sem as folhagens através das quais o senhor sai quase sempre, espero que consigam colocar-se na pele desses exploradores e maravilhar-se com esta pequena fénix ilustrada que aqui vos deixo.
;)
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